domingo, 27 de setembro de 2009
Música: Opinião de um amigo
Hoje publico uma crónica escrita por um grande amigo chamado Jubamelosa, crónica essa presente no blog aventurasdosmeagol.wordpress.com. Smeagol, se estiveres a ver este post, peço desculpa por não ter pedido a vossa excelência para publicar o seu post. Depois pago-lhe um fino.
"Um bem-haja a todo o público que vai ler esta crónica inteiramente escrita por mim, a um convite irrecusável do meu grande amigo Smeagol: eu escrevia para o blog e ele pagava-me uma prostituta Romena, das que não têm varizes nem buço. O tema que vos quero falar é sobre música, essa liberdade criativa fenomenal da qual eu não posso passar sem a ouvir todos os dias (da mesma maneira que um agarrado em crack precisa da sua dose diária e por isso vai arrumar carros para a feira de Espinho, eu preciso de 1 hora de boa música para relaxar o cérebro). O meu percurso pela música, se assim se pode dizer, foi passado ao lado. Em puto tentei aprender a tocar guitarra mas foi uma tentativa frustrada pois tenho uma doença, sou esquerdino, e isso deixou-me desde já impossibilitado. Mais velhote tentei novamente pegar numa guitarra mas parti o braço da mesma e disse cá para mim: hum, rapaz, se calhar era melhor estares quieto…! No entanto nem tudo são más recordações e para isso devo uma imensa gratidão ao meu pai, Joaquim Fernandes de Sousa, que me mostrou a luz ao fundo do túnel. Ao mesmo tempo que os meus amigos ouviam na altura punk e Santa Maria, o meu velhote mostrou-me grupos dos quais eu vou citar os mais importantes: Pink Floyd, Led Zeppelin, Uriah Heep e Marillion (atenção para este grupo, só me refiro ao seu primeiro álbum, Script For a Jester’s Tear porque marcou-me profundamente como quem marca com um ferro quente uma vaca; também têm outros bons álbuns mas este nem tenho palavras para o descrever). A modos que, actualmente, com os meus 21 anos, sou um jovem incompreendido pela sociedade contemporânea pois não me enquadro na média da população que ouve Umbrella da Rihanna, Kate Perry, D’zrt ou 4taste. Como já disse várias vezes, cada um é livre de ouvir o que quiser, esta é apenas a minha maneira de ver a música, só isso. E eu vejo-a, não segundo campanhas de marketing de músicas sem sentido, compostas por versos repetitivos com duração de 3 min, mas sim, através músicas que explodem a nossa mente, com versos fantásticos, em que os grupos não se preocupavam com a duração da música e faziam obras de arte como a Comfortably Numb ou a Time dos Pink Floyd. Espero não ter ofendido ninguém, se ofendi, que se foda."
Jubamelosa
"Um bem-haja a todo o público que vai ler esta crónica inteiramente escrita por mim, a um convite irrecusável do meu grande amigo Smeagol: eu escrevia para o blog e ele pagava-me uma prostituta Romena, das que não têm varizes nem buço. O tema que vos quero falar é sobre música, essa liberdade criativa fenomenal da qual eu não posso passar sem a ouvir todos os dias (da mesma maneira que um agarrado em crack precisa da sua dose diária e por isso vai arrumar carros para a feira de Espinho, eu preciso de 1 hora de boa música para relaxar o cérebro). O meu percurso pela música, se assim se pode dizer, foi passado ao lado. Em puto tentei aprender a tocar guitarra mas foi uma tentativa frustrada pois tenho uma doença, sou esquerdino, e isso deixou-me desde já impossibilitado. Mais velhote tentei novamente pegar numa guitarra mas parti o braço da mesma e disse cá para mim: hum, rapaz, se calhar era melhor estares quieto…! No entanto nem tudo são más recordações e para isso devo uma imensa gratidão ao meu pai, Joaquim Fernandes de Sousa, que me mostrou a luz ao fundo do túnel. Ao mesmo tempo que os meus amigos ouviam na altura punk e Santa Maria, o meu velhote mostrou-me grupos dos quais eu vou citar os mais importantes: Pink Floyd, Led Zeppelin, Uriah Heep e Marillion (atenção para este grupo, só me refiro ao seu primeiro álbum, Script For a Jester’s Tear porque marcou-me profundamente como quem marca com um ferro quente uma vaca; também têm outros bons álbuns mas este nem tenho palavras para o descrever). A modos que, actualmente, com os meus 21 anos, sou um jovem incompreendido pela sociedade contemporânea pois não me enquadro na média da população que ouve Umbrella da Rihanna, Kate Perry, D’zrt ou 4taste. Como já disse várias vezes, cada um é livre de ouvir o que quiser, esta é apenas a minha maneira de ver a música, só isso. E eu vejo-a, não segundo campanhas de marketing de músicas sem sentido, compostas por versos repetitivos com duração de 3 min, mas sim, através músicas que explodem a nossa mente, com versos fantásticos, em que os grupos não se preocupavam com a duração da música e faziam obras de arte como a Comfortably Numb ou a Time dos Pink Floyd. Espero não ter ofendido ninguém, se ofendi, que se foda."
Jubamelosa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Visita a Luanda/Cabo Verde/Guiné Bissau
Boas caros leitores, leitoras e coisos rotos. Queria partilhar convosco uma viagem que fiz com Tio Gustavo a Lisboa, para visitar o Primo Chico. Decidimos ir lá não só para gastar o tempo de férias que tínhamos como para desmistificar um pouco a ideia de que na capital é só pretos. Desenganem-se. Aquilo mais parece um país dentro de outro. E dou-vos um exemplo prático. Não existe um único Mcdonalds que não tenha lá um Ti Búrcio. Vou mais longe. Não existe um único Mcdonalds que tenha uma pessoa de cor branca. Excepto talvez um ou outro gerente de loja. E é a pura verdade. Viramos uma esquina, um preto; entramos num café, uma comunidade PALOP. Em relação aos pretos paus queimados, não tenho nada contra. É preciso trabalhar nas obras e só eles é que se sujeitam a receber de vencimento, um prato de arroz com um osso pequeno de porco cru. Agora, pelo menos, vejam lá se falam português!
Dialogo entre Tio Gustavo (TG) e um empregado preto (EP) do Mcdonalds:
TG: Boas. Queria um Mcmenu.
EP: Com batata e coca-cola média?
TG: Sim.
Gerente chama o EP e outro EP atende TG.
EP: São 4.75€
TG entrega 10€. Nisto, o EP vira-se para ele e diz: Do you have 75 cents?
TG: Quanto?
EP: 75 cents.
TG: 75 cêntimos?
EP: Ui! você é português?
Ai fodase! Ó seu cara de cu, monte de merda seca ao sol, estrume de vaca, é claro que eu sou português, coisa que tu nunca serás, nem que vás ao registo civil e mudes o teu nome de Txi Calanga para Augusto ou que faças como o Michael e mudes a cor da pele para branco copo de leite/cadáver.
Além de pretos, existem muitos sem abrigo, coisa que aqui no norte não é tão observado. Primo Chico diz-me "O pá, é a capital!", e não deixa de ter razão. Nas grandes metrópoles é onde existem as maiores distorções sociais. E por falar em distorções, outra coisa vista na capital são panisgas, amantes da morcela vermelha, etc. Parecem moscas, só é pena não dar para as matar. Típico "coisa": calça às cores, camisola rosa e mala grande de mulher ao ombro. E o que acontece? Dirige-se a Tio Gustavo e pede-lhe lume. Tio Gustavo com cara de quem acabou de comprar uma arma calibre 45 da-lhe isqueiro. Lume. Lume...Tu não querias lume seu merdas, tu querias era que uma bilha de gás arrebenta-se nesse cu roto cheio de sífilis, sida, hepatite, nojo. Tu és um insulto á própria merda, a merda tem vómitos só de estar á tua beira. No entanto, nem tudo que existe em Luanda, perdão, Lisboa, é desgraça. De destacar o Hard Rock Café que é um espaço muito bom para quem gosta de musica (e não "musica") como nós, as praias da Caparica com mulheres de fio tipo pesca e laranjas à venda ou a zona histórica do Bairro Alto, com bebedeiras até às 3h da manhã ou a venda pública de droga a qualquer hora.
Dialogo entre Tio Gustavo (TG) e um empregado preto (EP) do Mcdonalds:
TG: Boas. Queria um Mcmenu.
EP: Com batata e coca-cola média?
TG: Sim.
Gerente chama o EP e outro EP atende TG.
EP: São 4.75€
TG entrega 10€. Nisto, o EP vira-se para ele e diz: Do you have 75 cents?
TG: Quanto?
EP: 75 cents.
TG: 75 cêntimos?
EP: Ui! você é português?
Ai fodase! Ó seu cara de cu, monte de merda seca ao sol, estrume de vaca, é claro que eu sou português, coisa que tu nunca serás, nem que vás ao registo civil e mudes o teu nome de Txi Calanga para Augusto ou que faças como o Michael e mudes a cor da pele para branco copo de leite/cadáver.
Além de pretos, existem muitos sem abrigo, coisa que aqui no norte não é tão observado. Primo Chico diz-me "O pá, é a capital!", e não deixa de ter razão. Nas grandes metrópoles é onde existem as maiores distorções sociais. E por falar em distorções, outra coisa vista na capital são panisgas, amantes da morcela vermelha, etc. Parecem moscas, só é pena não dar para as matar. Típico "coisa": calça às cores, camisola rosa e mala grande de mulher ao ombro. E o que acontece? Dirige-se a Tio Gustavo e pede-lhe lume. Tio Gustavo com cara de quem acabou de comprar uma arma calibre 45 da-lhe isqueiro. Lume. Lume...Tu não querias lume seu merdas, tu querias era que uma bilha de gás arrebenta-se nesse cu roto cheio de sífilis, sida, hepatite, nojo. Tu és um insulto á própria merda, a merda tem vómitos só de estar á tua beira. No entanto, nem tudo que existe em Luanda, perdão, Lisboa, é desgraça. De destacar o Hard Rock Café que é um espaço muito bom para quem gosta de musica (e não "musica") como nós, as praias da Caparica com mulheres de fio tipo pesca e laranjas à venda ou a zona histórica do Bairro Alto, com bebedeiras até às 3h da manhã ou a venda pública de droga a qualquer hora.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
A melhor primeira pagina de sempre

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