sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Visita a Luanda/Cabo Verde/Guiné Bissau

Boas caros leitores, leitoras e coisos rotos. Queria partilhar convosco uma viagem que fiz com Tio Gustavo a Lisboa, para visitar o Primo Chico. Decidimos ir lá não só para gastar o tempo de férias que tínhamos como para desmistificar um pouco a ideia de que na capital é só pretos. Desenganem-se. Aquilo mais parece um país dentro de outro. E dou-vos um exemplo prático. Não existe um único Mcdonalds que não tenha lá um Ti Búrcio. Vou mais longe. Não existe um único Mcdonalds que tenha uma pessoa de cor branca. Excepto talvez um ou outro gerente de loja. E é a pura verdade. Viramos uma esquina, um preto; entramos num café, uma comunidade PALOP. Em relação aos pretos paus queimados, não tenho nada contra. É preciso trabalhar nas obras e só eles é que se sujeitam a receber de vencimento, um prato de arroz com um osso pequeno de porco cru. Agora, pelo menos, vejam lá se falam português!
Dialogo entre Tio Gustavo (TG) e um empregado preto (EP) do Mcdonalds:
TG: Boas. Queria um Mcmenu.
EP: Com batata e coca-cola média?
TG: Sim.
Gerente chama o EP e outro EP atende TG.
EP: São 4.75€
TG entrega 10€. Nisto, o EP vira-se para ele e diz: Do you have 75 cents?
TG: Quanto?
EP: 75 cents.
TG: 75 cêntimos?
EP: Ui! você é português?

Ai fodase! Ó seu cara de cu, monte de merda seca ao sol, estrume de vaca, é claro que eu sou português, coisa que tu nunca serás, nem que vás ao registo civil e mudes o teu nome de Txi Calanga para Augusto ou que faças como o Michael e mudes a cor da pele para branco copo de leite/cadáver.
Além de pretos, existem muitos sem abrigo, coisa que aqui no norte não é o observado. Primo Chico diz-me "O pá, é a capital!", e não deixa de ter razão. Nas grandes metrópoles é onde existem as maiores distorções sociais. E por falar em distorções, outra coisa vista na capital são panisgas, amantes da morcela vermelha, etc. Parecem moscas, só é pena não dar para as matar. Típico "coisa": calça às cores, camisola rosa e mala grande de mulher ao ombro. E o que acontece? Dirige-se a Tio Gustavo e pede-lhe lume. Tio Gustavo com cara de quem acabou de comprar uma arma calibre 45 da-lhe isqueiro. Lume. Lume...Tu não querias lume seu merdas, tu querias era que uma bilha de gás arrebenta-se nesse cu roto cheio de sífilis, sida, hepatite, nojo. Tu és um insulto á própria merda, a merda tem vómitos só de estar á tua beira. No entanto, nem tudo que existe em Luanda, perdão, Lisboa, é desgraça. De destacar o Hard Rock Café que é um espaço muito bom para quem gosta de musica (e não "musica") como nós, as praias da Caparica com mulheres de fio tipo pesca e laranjas à venda ou a zona histórica do Bairro Alto, com bebedeiras até às 3h da manhã ou a venda pública de droga a qualquer hora.

6 comentários:

  1. Boa tarde Pai Ramires. O tal jovem k te pediu lume por acaso n andava de saltos? :P Qt a concentraçao de pessoal mais 'moreno'..passa pela Amadora k aí sim pensas k estas em Africa..

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  2. Eu só sei que vi na capital coisas que passava bem a minha vidinha toda sem ver. So não sei o pk de acontecer só a mim merdas desse género, mas ta tudo. Se adivinha-se que íamos viver essas experiências la em baixo bem tinha comprado uma dose de haxixe ao cona que andava a vender essa merda em plena praça as 16h.... :D

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  3. outra cena pai Ramires eu sei e posso confirmar a frente de todos e aos olhos do nosso deus Dioniso que tudo o que foi dito neste post é verdade! e também sei que metade do que dizemos é na pura de javardice sem mais nada por traz. mas desde já aviso que se começarmos a receber propaganda do PNR ou a receber mensagens de malta com a cabeça rapada bem que tu meu cona ficas ai sozinho a tomar conta deste blog... :) eh eh eh

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  4. Tá boa essa Tio Gustavo. Diana, esse panisginha de malinha (não tinha salto alto) pediu lume ao Tio. Graças a deus pois eu já tava 500 metros distanciado. Aquilo foi de rir, desde panilas e pretos até dormir numa pensão que mais parecia um aido de galinhas e coelhos. Chelas é que parecia mesmo África, até prédios incendiados habitados eu vi

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  5. Nesta altura do campeonato com o h1n1 a solta dd k n houvesse porcos na pensao n estavam mt mal..

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  6. Na pensão não haviam porcos mas tinha no guarda-fatos, uma garrafa de litro e meio de luso, cheia de mijo.Abrimos a gaveta do dito e lá tava ela a sorrir para nós, cheia de espuma no gargalo.EHEH.
    Ficou lá na mesma, durante as duas noites que se dormiu lá. Comédia autêntica.

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